sábado, 3 de maio de 2008

Saudade

Saudade é coisa bela
Fui rezar na capela
Pro meu bem-querer
Aquela foto amarela
Dos tempos de infância
Que jamais esqueci
O quadro é valioso
A pintura no rosto
Dos tempos que vivi
Saudade é a fronteira da memória
Toda essa historia
Lembro que escrevi
O tempo sempre passa
Mas fica na vidraça
A recordação
Quando era moleque
Nem usava gilete
O viço jorrava no salão
O futuro é uma incógnita
Mas o passado
As vezes foi revolução
Saudade é fronteira da memória
Toda essa historia
Lembro que escrevi
Sou de carne e osso
Mais do fundo poço
Vem a água que bebi
A lua iluminando
E a gente cantando
Ainda não me esqueci
Dos tempos da pelada no matão
Dribles que lembravam o Didi
Saudade é fronteira da memória
Toda essa historia
Lembro que escrevi