quarta-feira, 2 de abril de 2008

Dias melhores virão

Dias melhores virão

Nem mesmo o martelar de seus dedos nesta fina estampa poderia rasgar o véu dos meus sonhos
No entanto o som do seu estribilho sacode minha poeira
E penso no fato de que interfere no meu pequeno universo em expansão
A atemporalidade de um poema cabe na minha caixinha de musica que esqueci em algum canto da varanda
Mesmo que tivesse as mãos decepadas , arrumaria um jeito de imitar essa melodia
Só pra fixar na minha mente eternamente
O prelúdio do que antevejo e não quero me esquecer
Mas quem disse que há destino
Prefiro me contentar com o improviso
Mesmo que meta em muitos padrões
Afinal , ainda ressoam gritos ancestrais nos meus genes que podem se mutar
Mutação e transformação
Não se pode evitar
Mesmo que haja a euforia de uma paisagem psíquica que nos deslumbra
Apenas lembro da frase
Dias melhores, virão?

Um comentário:

Carol disse...

Vinil, adorei esse poema! Continue escrevendo. Escrever liberta e cria dias melhores!

Carú