sábado, 26 de abril de 2008

A vida

Doce como um mel
Ratos no porão
A espingarda engatilhada
Esperando um publico alvo
A mata esta fechada
Clareira desfigurada
O cheiro é de óleo diesel
A máquina esta emperrada
A morte se veste de branco
Sorrateira, importuna
A vida esta de roupas rasgadas
Melhor que estivesse nua
O fato é que tudo se anula
Virando poeira cosmica

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